Como é triste ver a falsidade nas pessoas

Dizer uma coisa quando estamos diante de uma pessoa e depois quando estamos sem a presença dela falamos outra é um exemplo clássico de falsidade. A falsidade está muito relacionado à covardia. Ora, as pessoas tem de ter coragem de dizer o que pensam e arcar com as consequências de suas opiniões. Infelizmente temos uma cultura muito intimidadora desde a infância, onde nossos pais nos castigam por opiniões que eles não concordem. Já na fase adolescente, nossa liberdade de expressão vai sendo suprimida à medida que vamos adquirindo responsabilidades. Aí chega a fase adulta e vamos tendo receio do que nossa responsabilidade poderá causar.

Infelizmente, a falsidade já está fazendo parte do nosso cotidiano: é o colega de trabalho que fica fazendo fofoca sobre você, é alguém te difamando, é o seu amigo que sabe que você está sendo traído e não faz nada pra alertá-lo, é a(o) namorada(o) que trai sua confiança te traindo, entre muitas outras situações. Já estamos até acostumados à lidar com essas situações, mas apesar de nossa conformidade essas atitudes não são exemplos e devem ao máximo serem evitadas. Qual o ganho que se tem ao ser falso com as pessoas? Se descoberto vai ganhar inimizades. Isso é bom? Acredito que não. Mas há controvérsias.

O ambiente de trabalho é o lugar mais propício para falsidade. A fofoca rola solta e acovarda as pessoas à dizerem o que realmente pensam. A carinha bonita e simpática nem sempre é aquilo que você pensa, pode esconder um lado perverso eivado de falsidade. O chefe que te trata bem, com simpatia, nem sempre é o que você imagina. De certa forma o ideal era termos pessoas verdadeiras que dizem o que acham, mesmo que pra isso cultivem inimigos. Nesse ponto, os inimigos é que são ingênuos, a verdade deve ser dita por mais que doa. É muito melhor ouvir o que não quer de pessoas verdadeiras, do que ser iludido por falsas palavras de pessoas que aparentemente são boazinhas, mas em seu intimo são a mais perfeita tradução da palavra maldade.